30 de setembro de 2011

TELEFONES DE EMERGÊNCIA



Ao contrário do celular a Bíblia não fica sem sinal. Ela 'pega' em qualquer lugar.

Não é preciso se preocupar com a falta de crédito porque Jesus já pagou a conta e os créditos não tem fim.

E o melhor de tudo: não cai a ligação e a carga da bateria é para toda a vida.

TELEFONES DE EMERGÊNCIA:

Quando você estiver triste, ligue João 14.
Quando pessoas falarem de você, ligue Salmo 27.Quando você estiver nervoso, ligue Salmo 51.
Quando você estiver preocupado, ligue Mateus 6:19,34
Quando você estiver em perigo, ligue Salmo 91.
Quando Deus parecer distante, ligue Salmo 63.
Quando sua fé precisar ser ativada, ligue Hebreus 11.
Quando você estiver solitário e com medo, ligue Salmo 23.
Quando você for áspero e crítico, ligue 1 Coríntios 13.
Para saber o segredo da felicidade, ligue Colossenses 3:12-17.
Quando você sentir-se triste e sozinho, ligue Romanos 8:31-39.
Quando você quiser paz e descanso, ligue Mateus 11:25-30.
Quando o mundo parecer maior que Deus, ligue Salmo 90.

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Anote em sua agenda um deles pode ser IMPORTANTE a qualquer MOMENTO em sua VIDA!!!

Jesus te abençõe ricamente!

Não duvidar daquilo que a Igreja ensina





'Pois o Espírito Santo 'ensinar-vos-á todas as coisas'

"O Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e recordará tudo o que vos tenho dito" (João 14,25).

Antes de Jesus sofrer a Sua Paixão, na noite da despedida, naquela última Santa Ceia memorável, deixou bem claro aos apóstolos que eles teriam a assistência permanente do Espírito Santo. Sinta-se um instante naquela Ceia e ouça-O falar naquela noite memorável da despedida: "Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro Paráclito (Defensor), para que fique eternamente convosco. É o Espírito da Verdade, que o mundo não pode receber, porque não o vê nem o conhece, mas vós o conhecereis, porque permanecerá convosco e estará em vós" (João 14, 15-17).

Ora, como poderia a Igreja Católica se desviar do caminho de Deus se o Espírito da Verdade está nela e, com ela, desde o começo, e nela “permanece” sempre? Será que essa Promessa de Jesus não se cumpriu? Será que o Senhor mentiu naquela noite memorável? Não! Jesus foi enfático, o Espírito Santo não só “permanecerá convosco”, mais ainda: “estará em vós”, eternamente.

Na mesma noite da despedida, Jesus ainda disse aos apóstolos: "Disse-vos estas coisas enquanto estou convosco. Mas o Paráclito, o Espírito Santo, que o Pai enviará em meu nome, ensinar-vos-á todas as coisas e recordará tudo o que vos tenho dito" (João 14,25).

Ora, como pode a Igreja se enganar na sua missão de levar os homens a Deus se o Senhor lhe prometeu na última noite: o Espírito Santo "ensinar-vos-á todas as coisas"? Observe que Cristo colocou o verbo no futuro: “ensinar-vos-á”; quer dizer: todos os dias daquele dia em diante, até Ele voltar. Ele continua a ensinar a Igreja, e a Igreja aos homens.

Nem tudo que a Igreja acredita está na Bíblia, muitas coisas o Espírito Santo ensinou para ela [Igreja] no decorrer dos séculos: é a Sagrada Tradição. É por isso que cremos nos dogmas ensinados pela Igreja hoje e sempre.

Aqueles homens simples da Galileia não tinham condições de assimilar todas as verdades da fé, toda a teologia que hoje a Igreja conhece (dogmática, cristologia, liturgia, mariologia, pneumatologia, escatologia, exegese bíblica...), depois de muito estudo e reflexão. Jesus, então, lhes explicou que o Espírito Santo de Deus, o Espírito da Verdade, os guiaria à verdade no futuro. Como poderá, então, a Igreja errar se o Senhor lhe prometeu que o Seu Santo Espírito da Verdade “ensinar-vos-á toda a verdade”, desde o começo? Note que o verbo está no futuro.

Uma grande prova de que a Igreja Católica não erra, no essencial, é que, em toda a sua longa história de 2 mil anos, nunca um Papa revogou um ensinamento sobre a fé ou a moral de um antecessor seu. O mesmo aconteceu com os 21 Concílios ecumênicos (universais) que a Igreja já realizou; nunca um Concílio revogou um ensinamento de fé de outro anterior. Esta é a marca do Espírito Santo na Igreja: não há contradição.

"Fora da Igreja não há salvação", diziam os Santos Padres dos primeiros séculos da Igreja. E o Catecismo da Igreja Católica (CIC) explica o que isso significa: "Toda salvação vem de Cristo-Cabeça por meio da Igreja, que é o seu Corpo" (CIC § 846). Logo, sem a Igreja não pode haver salvação. Mesmo os não cristãos, sem culpa, podem se salvar se viverem de acordo com sua consciência, são salvos por meio da graça concedida à Igreja. Aqueles que, conscientemente, rejeitarem a Igreja, rejeitarão também a salvação. Jesus afirmou aos apóstolos, hoje nossos bispos: "Quem vos ouve, a Mim ouve, quem vos rejeita, a Mim rejeita; e quem Me rejeita, rejeita aquele que Me enviou" (Lc 10,16).

Só a eles o Senhor confiou o encargo de ensinar, sem erro, com a assistência do Espírito Santo. Por isso a Igreja é essencial.

A Igreja que Jesus fundou é a que “subsiste na Igreja Católica”, que tem 2 mil anos e nunca ficou sem um chefe, Sucessor de Pedro, que o Senhor escolheu.


Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com

29 de setembro de 2011

Precisamos aprender a conviver



Os princípios morais são aprendidos na familia

O comportamento humano é bastante imprevisível. Ora se conduz pela razão, ora pelos sentimentos, ou até pelas paixões e maus instintos. Com tal variedade de reações, apresenta-se como ser equilibrado num tempo, mas logo depois pode entrar em cena como um ser profundamente desequilibrado e dominado por paixões. E o que é pior: pode ser levado para a maldade e para atos absolutamente indignos de um filho de Deus. 

Lembremos apenas alguns exemplos: Assustar um tranquilo motorista com um buzinaço; dar carne misturada com vidro a um cachorro; gritar assustadoramente com uma criança porque quebrou um brinquedo; torturar física ou psicologicamente um semelhante; abandonar um faminto à sua sorte; dar orientações falsas para um perdido na estrada. Isso é ser mau. É deliciar-se com o malfeito. É rir da desgraça dos outros. Mostra que a pessoa não sabe que temos um Pai, que ama a todos os Seus filhos e filhas. Esqueceu um princípio primordial de Jesus: “Não faça aos outros o que não quer que lhe façam”.

A convivência humana precisa ser aprendida, antes de tudo, na família. É lá que, desde criança, a raça humana deve aprender a conviver. Certos princípios morais, caso não sejam aprendidos no lar, jamais serão aprendidos no decorrer da vida. É por isso que dizemos de pessoa honesta e bem formada: “ela tem berço”. É muito bom ter pais que ensinam: Não faça os outros sofrer; não deve roubar nada do que pertence aos outros; não engane o semelhante; seja sempre uma pessoa asseada; pague as suas dívidas; procure colaborar com as pessoas boas... 

Nos dias atuais, mesmo em meio a dificuldades conhecidas, a escola deve ajudar nesta formação humana. Mas não podemos deixar de seguir o Mestre por excelência. “Ele passou pela vida fazendo o bem”. A motivação religiosa costuma ser uma das inspirações mais fortes que podem existir. Basta olhar para Ele, ver Seu exemplo de não prejudicar ninguém, sobretudo, Seus gestos positivos em favor de todos, para nos convencermos de que este é o caminho da felicidade.

Dom Aloísio R Oppermann scj - Arcebispo de Uberaba
domroqueopp@terra.com.br

Como suportar a batalha espiritual?





Quando comungamos, é a Pessoa inteira de Nosso Senhor Jesus Cristo que recebemos. É Jesus Ressuscitado com Seu Corpo glorioso. Entramos em comunhão com Suas chagas, que foram abertas por nós, para curar as nossas feridas e as marcas deixadas pelo pecado em nós. Comungamos o Coração do Senhor, que amou e ainda ama cada um de nós: o mesmo Coração que foi perfurado pela lança.

O Corpo de Cristo, presente na Eucaristia, vem atingir plenamente o nosso ser. 

Quantas pessoas hoje sofrem de depressão, angústia, tensão e insônia, dependendo de remédios para dormir e viver com um pouco de tranquilidade. Malefícios que são consequência da tentação, que vem para destruir tudo em nossa vida.

Para suportar a batalha espiritual, na qual estamos envolvidos, precisamos da Eucaristia.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "Eucaristia, nosso tesouro" de monsenhor Jonas Abib)

28 de setembro de 2011

Sucesso do Cristão!



Vindo para o serviço ouvia no rádio comentário sobre a vida de Cristão, e logo depois comecei a refletir sobre o sucesso de ser Cristão. Quando cheguei no trabalho resolvi parar um pouco e escrever sobre tudo que estava sendo depositado ali no meu coração e em minha mente. 

Na nossa vida temos sempre duas escolhas, o sucesso e o insucesso. 

O sucesso do Cristão é alcançar a Deus, e o insucesso é cair nas malhas do demônio. 

Quando queremos alcançar o sucesso, temos que subir ao mais alto que conseguimos. "Se, portanto, ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas lá do alto, onde Cristo está sentado à direita de Deus." (Colossenses 3,1). 

Se nosso sucesso está no alto eu faço uma pergunta, quando se sobe numa escada é possível subir com os pés atados? A escada é o caminho para alcançar o Senhor Deus, as ataduras em nossos pés é o inimigo de Deus que nos derruba a cada degrau subido! "Se vierem a cair presos, ou se forem atados com os laços da infelicidade, ele lhes faz reconhecer as suas obras, e as faltas que cometeram por orgulho; e abre-lhes os ouvidos para corrigi-los, e diz-lhes que renunciem à iniqüidade. Se escutam e obedecem, terminam seus dias na felicidade, e seus anos na delícia; se não, morrem de um golpe, expiram por falta de sabedoria. Os corações ímpios são entregues à cólera; não clamam a Deus quando ele os aprisiona, morrem em plena mocidade, a vida deles passa como a dos efeminados." (Jó 36, 8-14) 

Mas para que possamos subir nesta escada e seguir estes caminhos é preciso que a mesma esteja sobre solo fortificado, sobre rocha, é necessário o fundamento. A rocha, o alicerce, o fundamento da nossa fé é a Palavra de Deus. “Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha.” (Evangelho de São Mateus 7, 24) 

Para se alcançar o sucesso é preciso caminhar por caminhos difíceis, assim é para alcançar a Deus. Trilhar os caminhos de Jesus, nosso exemplo, é tomar a cruz e seguir os seus passos. Buscar o caminho da Vida, afinal nossa vida está em Deus, é optar pelo caminho apertado. “Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta e espaçoso o caminho que conduzem à perdição e numerosos são os que por aí entram. Estreita, porém, é a porta e apertado o caminho da vida e raros são os que o encontram.” (Evangelho de São Mateus 7, 13-14) 

Sejamos então RAROS, pois assim encontraremos o verdadeiro caminho de Deus! Seguir a Deus é uma opção. Basta você decidir seguir! Vou te fazer um convite, “Vamos juntos pro Céu”? 


Vitória de Deus! 

Gustavo Teixeira e Silva 
gustavotsilva@gmail.com

A orientação sexual na adolescência



Ensinemos aos jovens o autocontrole de suas paixões

A orientação sexual na adolescência ganha cada vez mais importância. Mais do que transmitir que sexo por sexo é fuga e sexo com consciência é amor, discutir as formas de relacionamento entre adolescentes é também uma das grandes preocupações da sociedade. Causa estranheza observar o descaso e o desrespeito com que o assunto ainda é tratado. Nem é preciso ser um especialista para perceber a discrepância das atitudes.

A sociedade vem se preocupando em proporcionar segurança e liberdade sexual para os adolescentes, mas não consegue orientar adequadamente os representantes do futuro da nação sobre o assunto. Isso sem contar a forma com que o tema é tratado na mídia, principalmente em novelas, filmes nacionais e em programas de auditório. Sem contar que, associada à distribuição gratuita dos preservativos e da abortiva “pílula do dia seguinte”, a liberdade de atos sexuais entre adolescentes torna-se cada vez mais normal, como um incentivo à promiscuidade.

O ser humano não deve ser considerado apenas como um corpo. Sua alma necessita de afago. A simples promoção de sexo acintoso, sem responsabilidade e sem compromisso, também incita consequências trágicas como milhões de meninas gerando filhos, sendo violentadas, prostituindo-se à beira das estradas, crianças abandonadas por pais e mães despreparados para formar uma família e postadas em faróis à procura do sustento de cada dia. É claro, quem planta vento colhe tempestades.

A moral e a ética exigem que ensinemos aos jovens o autocontrole de suas paixões intensas. Que devem vencer a Aids e outras doenças sexualmente transmissíveis com atos responsáveis e não pelo uso da camisinha. João Paulo II assim se expressou sobre a camisinha: “Além de o uso de preservativos não ser 100% seguro, liberar o seu uso convida a um comportamento sexual incompatível com a dignidade humana […]. O uso da chamada camisinha acaba estimulando, queiramos ou não, uma prática desenfreada do sexo […]. O preservativo oferece uma falsa ideia de segurança e não preserva o fundamental”.

Devemos incentivar a formação de famílias com conceitos, raízes e sentimentos puros e morais. Conservadora ou não, a família é o sustento do espírito e a fonte de conforto nos anseios individuais. 

A sociedade, de maneira geral, deve ter mais cuidado com o que simplesmente “controla a transmissão de doenças e evita filhos indesejados”. Ela deve transmitir princípios e valores por intermédio da orientação, em busca do resgate das origens e do respeito à moral e à ética. 

A satisfação do sexo não está restrita ao corpo, ela deve estar atrelada ao coração, espírito e mente.

Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com

Como deve ser a catequese?


A revelação e clareza do caminho de Cristo

A Moral católica é a base do comportamento do cristão; por isso é ensinada na catequese, de modo que o cristão, conhecendo os dogmas da fé e celebrando na liturgia os Sacramentos da salvação, viva também conforme as leis de Deus. O Catecismo da Igreja Católica ensina como deve ser a catequese (CIC §1697): “Importa, na catequese, revelar com toda clareza a alegria e as exigências do caminho de Cristo (Cf. CT 29).

A catequese da “vida nova” (Rm 6,4) em Cristo será:

1 - Uma catequese do Espírito Santo, Mestre interior da vida segundo Cristo, doce hóspede e amigo que inspira, conduz retifica e fortifica esta vida. O Espírito Santo convence o cristão da beleza da “Lei de Cristo”, e o faz vivê-la com gosto, sem peso; é um jugo suave e um fardo leve que verdadeiramente liberta dos pecados e dos vícios e o conduz à santidade.

2 - Uma catequese da graça, pois é pela graça que somos salvos, e é pela graça que nossas obras podem produzir frutos para a vida eterna; sem a graça de Deus o homem não pode vencer a fraqueza da natureza humana prejudicada pelo pecado original. A graça de Deus alimenta e fortalece nossas disposições naturais para vivermos segundo a vontade de Deus.

3 - Uma catequese das bem-aventuranças, pois o caminho de Cristo se resume às bem-aventuranças, único caminho para a felicidade eterna, à qual o coração do homem aspira. No Sermão da Montanha Cristo traçou a “Constituição do Reino de Deus”, a Carta Magna do cristão; a lei da santidade.

4 - Uma catequese do pecado e do perdão, pois, sem se reconhecer pecador, o homem não pode conhecer a verdade sobre si mesmo, condição do reto agir, e sem a oferta do perdão não poderia suportar essa verdade. Reconhecendo-se pecador, e acolhendo o perdão de Deus pelo sangue de Cristo por nós derramado, o cristão se vê livre da pior realidade deste mundo: o pecado. Cristo veio exatamente “para tirar o pecado do mundo” (Cf. Jo 1, 29); Ele é o Cordeiro de Deus que aceitou ser imolado para curar a lepra da nossa alma e nos reconciliar com Deus.

5 - Uma catequese das virtudes humanas, que faz abraçar a beleza e a atração das retas disposições em vista do bem. No lado oposto dos pecados capitais (soberba, ganância, luxúria, gula, ira, inveja e preguiça),o cristão deve viver as “virtudes capitais” (humildade, desprendimento, pureza, temperança, bondade, diligência), que trazem a felicidade a seu coração.

6 - Uma catequese das virtudes teologais da fé, esperança e caridade, que se inspira com prodigalidade no exemplo dos santos. Essas virtudes são relacionadas ao próprio Deus, por isso são teologais; a fé que vem de Deus (“Sem fé é impossível agradar a Deus”); a esperança que nos conduz ao céu, a vida eterna em Deus; e o amor que é a própria realidade de Deus.

7- Uma catequese do duplo mandamento da caridade desenvolvido no Decálogo. São Paulo disse que “a caridade é vínculo da perfeição”, e que, “quem vive a caridade cumpre toda a lei”. Todos os mandamentos foram reduzidos pelo Senhor em: "Amar a Deus sobre todas as coisas e amar o próximo como a si mesmo". Esta é a Lei e os Profetas.

8 - Uma catequese eclesial, pois é nos múltiplos intercâmbios dos “bem espirituais” na “comunhão dos santos” que a vida cristã pode crescer, desenvolver-se e comunicar-se. Cristo instituiu a Igreja para levar a salvação a todos os homens de todos os tempos e lugares até que Ele volte; por isso a Igreja é “o sacramento universal da salvação”; ela é necessária para a salvação; sem ela não há os sacramentos da salvação. A catequese deve ensinar o Credo da Igreja, os Sacramentos da Igreja, a Moral da Igreja, a Liturgia da Igreja e a Oração da Igreja.

Esses são os princípios básicos que não podem faltar em uma boa catequese, fiel ao que Cristo Jesus nos ensinou e quer que a Igreja transmita a seus filhos para que sejam salvos.


Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com

27 de setembro de 2011

Assumir nossa Identidade Cristã.


Irmãos, a pergunta que devemos fazer ao acordar é a seguinte: “Que tipo de Católico eu quero ser pro dia de hoje?” Como é triste vermos irmãos nossos que servem a Deus em um grupo de oração, na missa, em uma palavra de conselho, que querem ser pregadores, não assumem de fato o primeiro chamado que nos é feito, o de sermos Filhos de Deus. E mesmo querendo servir a Deus, ainda está com os olhos vendados pelo pecado, e é ai que o esforço que é feito pra uma verdadeira conversão de vida, vai por água a baixo. Quantas pessoas, meus irmãos, vemos ai hoje, que são católicos por conveniência...

Conversava com um colega de escola e ele partilhou comigo. Perguntei: “Há quanto tempo você não vai à missa?” E ele me respondeu: “Ah, uns quatro anos”. E na enquete feita em sala de aula, sobre qual religião eles seguiam, o catolicismo ganhou em um número relevante de votos, mas são católicos apenas da boca pra fora, não servem de fato a Deus e aos seus ministérios, não servem ao Nosso Pai com atitudes! O padre da minha comunidade gosta de dizer que ele vê alguns tipos de pessoas que vão pra Igreja como se fossem da “turma do bolinha” ou seja, vão porque são obrigados, porque não tem um programa melhor pra aquele horário, e esquecem que naquele momento, Jesus vem até nós, através de palavras, cânticos, e da forma mais singela e bonita: na Eucaristia. Aquilo que o padre consagra não é um pãozinho branco, é Jesus, e quantas vezes nós comungamos em pecado, pois várias pessoas estão indo e nos esquecemos de que Deus está entrando, habitando nosso corpo que é templo do Espírito, e preenchendo as lacunas que o encardido abriu. Vamos servir com a vida também meus irmãos, pois a primeira pregação é com a vida.

Você não precisa de amigos que te afastam do caminho de Deus e saiba dizer NÃO a essas pessoas, pois São Paulo diz: “Não vos deixeis enganar, más companhias corrompem bons costumes (I Cor 15, 33)” e vamos, meus amados, proclamar a Vitória de Deus em nossas vidas, e contagiar o mundo com o amor de Maria, o amor que vem de Deus e pregando sempre o nome de Jesus Cristo, nosso ÚNICO SALVADOR! E vamos, lutar verdadeiramente contra o pecado, pois a partir do momento que assumimos nossa identidade como filho de Deus, as tentações são bem maiores!

Louvado seja nosso senhor Jesus Cristo, para sempre seja Louvado.

Amém.

Geovanny Mota

Castidade não é para anjos


A castidade não é para anjos, é para nós que queremos viver o caminho do Senhor. Existem meios, maneiras, de você conseguir essa graça. A busca pela santidade será até o fim da vida, nunca estaremos prontos.

O termo “castidade”, no Catecismo da Igreja Católica, é a integração da sexualidade na pessoa. Só isso? Só, mas dentro dessa definição existe um mundo de descobertas. A sexualidade é mais do que um órgão genital. Escutamos muito sobre sexo, pornografia, libertinagem com o corpo... Hoje, homens e mulheres são vistos como objetos pela sociedade, pelas novelas, por exemplo. Isso vai contra a nossa natureza, pois viemos do amor e da bondade.

Precisamos escolher o caminho de Deus para encontrar a verdadeira felicidade. É feliz aquele que espera no Senhor! Só é feliz por completo aquele que vive intensamente, – mesmo que lutando, caindo e levantando –, em Deus. Apenas satisfazendo os nossos prazeres seremos infelizes. Você acha que sexo com vários parceiros fará de você uma pessoa feliz? Se pensa assim, está enganado. A castidade é uma porta aberta para nos conhecermos e ficarmos felizes com nós mesmos e com os outros. Você é amado por Deus, Ele quis você antes do seu pai e da sua mãe. Honre o Seu amor!

A castidade parte de viver o verdadeiro amor. Precisamos recuperar a beleza da criação. Depois de ter criado tudo na terra, Deus Pai viu que era bom que o homem tivesse uma mulher (cf. Gênesis 1, 25-31). O Senhor criou o homem e a mulher para se amarem e se respeitarem um ao outro, não para um se aproveitar do outro. A sexualidade vai muito além do que as novelas e a mídia passam. As coisas que se referem ao sexo não são erradas e impuras. Hoje eu quero que você saiba da importância da castidade, que saiba que é algo lindo que você pode viver!

No Catecismo da Igreja Católica, parágrafos 2341-2345, diz assim:

“A virtude da castidade é comandada pela virtude cardeal da temperança, que tem em vista fazer depender da razão as paixões e os apetites da sensibilidade humana. O domínio de si mesmo é um trabalho a longo prazo. Nunca deve ser considerado definitivamente adquirido. Supõe um esforço a ser retomado em todas as idades da vida. O esforço necessário pode ser mais intenso em certas épocas, por exemplo, quando se forma a personalidade, durante a infância e adolescência.

A castidade tem leis de crescimento. Este crescimento passa por graus, marcados pela imperfeição e, muitas vezes, pelo pecado. Dia a dia o homem virtuoso e casto se constrói por meio de opções numerosas e livres. Assim, ele conhece, ama e realiza o bem moral seguindo as etapas de um crescimento.

A castidade representa uma tarefa eminentemente pessoal. Mas implica também um esforço cultural, porque o homem desenvolve-se em todas as suas qualidades mediante a comunicação com os outros. A castidade supõe o respeito pelos direitos da pessoa, particularmente o de receber uma informação e uma educação que respeitem as dimensões morais e espirituais da vida humana.

A castidade é uma virtude moral. É também um dom de Deus, uma graça, um fruto da obra espiritual. O Espírito Santo concede o dom de imitar a pureza de Cristo àquele que foi regenerado pela água do Batismo”.

A sexualidade é boa, foi Deus quem a criou. O problema é a falta de equilíbrio em nós, é o pecado que a distorce. Precisamos viver o PHN ('Por Hoje Não' ao pecado) todos os dias, com a certeza de que o amor de Deus nos concederá a graça do equilíbrio e do amor a nós mesmos.

É preciso amar para amar os outros, a obra tem que começar em você!

Texto extraído de pregação de fevereiro de 2010


Eliana Ribeiro
Missionária da Comunidade Canção Nova

26 de setembro de 2011

Quem recebe a Eucaristia recebe o Corpo de Cristo





Se Jesus fez com o pão e com o Corpo o que quis, multiplicando os pães e andando sobre as águas, por que não pode fazer do Seu Corpo verdadeira comida e do Seu Sangue verdadeira bebida? Por que Ele não pode fazer do pão e do Seu Corpo o que quiser?

Quando comungamos recebemos realmente o Corpo de Nosso Senhor Jesus Cristo: o Corpo de uma Pessoa viva, que tem Carne, Sangue, Ossos, Sentimentos e Coração.

“Os judeus discutiam entre si: 'Como é que ele pode dar a sua carne a comer?'”(Jo 6,52).

Jesus sabia das dúvidas que viriam e do que haveriam de dizer: que a Eucaristia é apenas um símbolo, que é apenas uma entrega “espiritual” do Senhor à Sua Igreja. Por isso Ele tornou a afirmar: “Pois minha carne é verdadeira comida e meu sangue é verdadeira bebida. Quem se alimenta com a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim, e eu nele.”

Quem recebe a Eucaristia recebe o Corpo de Cristo. É o Senhor permanecendo em nós, e nós, n'Ele.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova

(Trecho do livro "Eucaristia, nosso tesouro" de monsenhor Jonas Abib)

Qual decisão muda minha vida?



Bem ao contrário do que muitos pensam, são pequenas decisões, heroicamente vividas a cada dia, que fazem alguém se tornar uma pessoa de verdade e cristã.

É claro, chegará o dia das grandes decisões, embora me pareça que estas circulem mais em nosso mundo imaginário. Pois bem! Se vierem, serão mais sadias, acertadas e providentes se soubermos dar-lhes fundamento hoje nas pequeninas com fidelidade, heroísmo caseiro e amor.

A decisão que muda a minha vida, portanto, está sempre ao meu alcance!

Com carinho e orações,

Seu irmão,
Ricardo Sá

Firmes na fé


Sede pacientes na tribulação e perseverantes na oração

Embora o ato de fé tenha características de racionalidade, não há dúvida de que, por ele, entramos no âmbito do sobrenatural. Vale dizer que a fé nos introduz no mundo do mistério, não muito fácil de ser explicado. Só um ser racional pode ter fé, pois isso envolve uma qualidade divina, que apenas os seres constituídos “imagem e semelhança de Deus” podem ter: a liberdade.

Como explicar esse ato, que está no fundo do coração humano, de confiar, de maneira livre e inabalável, numa pessoa? A fé, antes de ser esforço e busca do ser humano, é dom gratuito, oferta do Grande Ser de toda a criação. Com isso fica claro que a nossa resposta é o ato segundo, porque o ato primeiro é a graça que nos vem do Ser Amoroso.

Crer não é aderir a verdades. É aceitar uma Pessoa, Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso, vejam bem, na oração do Credo rezamos primeiro “creio no Espírito Santo”, para só depois dizermos que “creio na Igreja Católica”. Assim estamos dizendo que cremos na Igreja, por ser obra Espírito Divino.

No ato de acreditar está sempre embutida, com mais força ou menos, a dúvida. Esta é tanto maior quanto menos tivermos a humildade de rezar e também de estudar. No entanto, além das dúvidas, pode aparecer um problema muito maior, que é o abalo de nossa confiança em Deus. A isso podemos ficar expostos nas grandes tribulações.

Numa grande enchente, num cruel terremoto, numa seca interminável, nos horrores da guerra, na miséria extrema, só ainda o coração fiel é capaz de se agarrar ao Senhor e exclamar: “Olha para mim, Senhor” (Jer 18, 19).

Quem não acredita que Deus é capaz de fazer brotar o bem de um grande mal corre o risco de abandonar a sua fé. Como também podem ocorrer males dentro da comunidade católica: desentendimentos com os líderes religiosos, desavenças dentro da paróquia, injustiças reais ou imaginárias, desprezo pelos pobres. E aí vem a grande tentação: não crer mais na Igreja Católica, e aderir a outras denominações religiosas (como se nessas não acontecessem problemas). “Sede pacientes na tribulação e perseverantes na oração” (Rom 12, 12). Apesar disso, quantos no Brasil abandonaram a sua fé na Igreja e buscaram outros grupos de fiéis. Isso nos entristece.




Dom Aloísio Roque Oppermann scj -
domroqueopp@terra.com.br

24 de setembro de 2011

Você tem jeito!


Semana passada, conversava com uma colega, partilhando do modo de viver do jovem católico. Renúncias, alegrias e anseios. Eis que ela comenta: Ah! Eu não tenho jeito, não! Este fato motivou-me a escrever este texto.


Deus, em toda a história da humanidade, sempre escolheu os que não têm mais jeito. Escolheu um casal de idosos, sendo a mulher estéril, para serem os pais do povo santo. Escolheu um gago para negociar com um faraó. Preferiu atravessar o mar a dar a volta por outro lado. Dentre sete irmãos, o escolhido foi o menor, mais frágil e jovem para ser rei de Israel. Não bastando, este mesmo Deus, que é o autor de toda a criação, escolhe uma jovem, virgem e noiva, para ser a mãe de seu filho.

Para aprender sobre as coisas do alto e propagar a Boa Nova, elegeu pescadores, pobres e sem instrução, pessoas simples que não eram dignas frente aos doutores da época.

Amados, a vitória de Deus é para você. Todo o processo de salvação foi para você. Para os que não têm jeito foi que o próprio Cristo se entregou no madeiro romano. Cada humilhação e dor. Cada osso quebrado e carne rasgada foi para que você tivesse uma chance de retornar ao amor.

Esse amor que é capaz de fazer de mulheres estéreis mães, mortos ressuscitarem, alcoólatras e drogados se libertarem. Ágape supremo, que não ficou no passado. Mas é atual e constante. Que hoje muda radicalmente a vida de tantas pessoas. Que traz a cura física e espiritual, que te faz ser bom, que leva a evangelizar, e nadar contra a corrente da sociedade. Que faz nascer em jovens o desejo de ser santos.

Santos modernos, inseridos na realidade de hoje. Que gostam de festas, músicas e paint ball, que tem Orkut, Facebook e Twiter. Que sonham em um futuro de sucesso, que tem consciência ambiental e entendem que o cuidado com o meio ambiente é uma forma de honrar ao Pai pelo equilíbrio que nos garante a vida. Mas tendo Deus como guia do caminho a percorrer.

Trago a vocês a mensagem que todos têm jeito. E, no sentido redundante, digo que todos sem exceção têm jeito. Não importa seu passado, como agiu antes, qual conduta tomou. Você tem jeito. A decisão de ser melhor está em você. Procure no íntimo do seu ser a chama que não se apaga e a cada dia alimente-a com os galhos da fé. Meu irmão, com perseverança o fogo do Espírito irá cada dia mais crescer e, em breve, dirás assim como São Paulo: “já não sou eu quem vive, é Cristo que vive em mim” (Gálatas 2,20).

Vitória de Deus!
Frederico Bispo

23 de setembro de 2011

Homem "perde" a vida quando se afasta de Deus, afirma Bento XVI



O Papa Bento XVI deu mais um passo histórico no caminho ecumênico entre as Igrejas Católica e Luterana. O Pontífice visitou a Igreja do Convento dos Agostinianos em Erfurt, onde Martinho Lutero deu início à Reforma Protestante, e participou de uma Celebração Ecumênica, na manhã desta sexta-feira, 23.

"À medida que o mundo se afasta de Deus, vai-se tornando cada vez mais claro que o homem, na petulância do poder, no vazio do coração e na ânsia de prazer e felicidade, 'perde' progressivamente a vida. O homem foi criado para a relação com Deus e precisa d'Ele. O nosso primeiro serviço ecumênico deve ser testemunharmos juntos a presença de Deus vivo e, deste modo, dar ao mundo a resposta de que tem necessidade", indicou.
Acesse
.: NA ÍNTEGRA: Discurso de Bento XVI na Celebração Ecumênica em Erfurt


A partir das especulações que antecederam a viagem, segundo as quais falou-se diversas vezes de um "dom ecumênico" do hóspede, o 
Papa, o próprio Bento XVI aproveitou para esclarecer qual é a essência da fé.

"Não é preciso especificar os dons mencionados em tal contexto. A propósito, quero dizer que isto constitui um equívoco político da fé e do ecumenismo. Quando um Chefe de Estado visita um país amigo, geralmente a sua vinda é antecedida por contatos das devidas instâncias que preparam a estipulação de um ou mesmo vários acordos entre os dois Estados: ponderando vantagens e desvantagens chega-se a um compromisso que, em última análise, aparece vantajoso para ambas as partes, de tal modo que depois o tratado pode ser assinado. M
as a fé dos cristãos não se baseia numa ponderação das nossas vantagens e desvantagens. Uma fé construída por nós próprios não tem valor. A fé não é algo que nós esquadrinhamos ou concordamos. É o fundamento sobre o qual vivemos. A unidade não cresce através da ponderação de vantagens e desvantagens, mas só graças a uma penetração cada vez mais profunda na fé mediante o pensamento e a vida".


Ecumenismo e tarefa cristã

A partir de um trecho do Evangelho de São João - "Não rogo só por eles, mas também por aqueles que hão-de crer em Mim, por meio da sua palavra (17, 20) -, o Papa salientou que Jesus está sempre diante do Pai, intercedendo por nós. "Na oração de Jesus, encontra-se o lugar interior da nossa unidade. Tornar-nos-emos um só, se nos deixarmos atrair para dentro de tal oração", indicou.

O Bispo de Roma lembrou que, em um encontro ecumênico, não se deve só lamentar as divisões e as separações, mas também agradecer a Deus por todos os elementos de unidade que conservou e incessantemente concede.

"E esta gratidão deve ao mesmo tempo tornar-se disponibilidade para não perder, no meio de um tempo de tentação e de perigos, a unidade assim concedida. A unidade fundamental consiste no fato de acreditarmos em Deus, Pai onipotente, Criador do céu e da terra; Acreditamos em Deus, no Deus concreto. Acreditamos no fato que Deus nos falou e Se fez um de nós. Dar testemunho deste Deus vivo é a nossa tarefa comum no momento atual".

Bento XVI também ressaltou que a seriedade da fé em Deus manifesta-se na vivência da sua palavra.

"Devemos, como cristãos, defender a dignidade inviolável do homem, desde a sua concepção até à morte. Sem o conhecimento de Deus, o homem torna-se manipulável. A fé em Deus deve-se concretizar-se no nosso empenho comum pelo homem. [...] A disponibilidade para dar ajuda nas necessidades deste tempo é uma tarefa essencial do cristão. [...] Hoje, a caridade cristã exige o nosso empenho mesmo pela justiça no mundo em toda a sua vastidão", salientou.


Itinerário da sexta-feira

O primeiro compromisso do Papa é com 
cerca de 15 Representantes das Comunidades Muçulmanas presentes na Alemanha, aos quais o Santo Padre dirige um discurso. O encontro acontece na Nunciatura Apostólica de Berlim, às 9h (hora local - 4h no horário de Brasília), após o Pontífice celebrar a Missa privada e saudar os colaboradores da Nunciatura. Ao final, o Papa dirige-se ao Aeroporto de Berlin-Tegel, de onde parte em direção a Erfurt.

Bento XVI chega no Aeroporto de 
Erfurt às 10h45 (hora local - 5h45 no horário de Brasília), onde é acolhido pelo Bispo, Dom Joachim Wanke, e outras autoridades civis e religiosas. Logo depois, dirige-se à Catedral da cidade,dedicada à Santa Maria. Após a adoração ao Santíssimo Sacramento e veneração do Relicário de São Bonifacio, em uma sala contígua, saúda 15 professores de Teologia na Universidade de Erfurt e assina o Livro de Ouro da Turíngia e da cidade de Erfurt na presença do Presidente e do Prefeito. Então, presta homenagem diante do túmulo do Bispo Hugo Aufderbeck. Depois, entra novamente na Igreja e venera a antiga estátua de Nossa Senhora Sedes Sapientiae. Ao deixar a Catedral, dirige-se para o antigo Convento dos Agostinianos, onde Lutero iniciou seu caminho teológico.

Na Sala do Capítulo do Convento dos Agostinianos (
Augustinerkloster) de Erfurt, às 11h45 (hora local - 6h45 no horário de Brasília), encontra-se com os representantes do Conselho Igreja Evangélica Alemã (Evangelische Kirche in Deutschland, EKD). É acolhido pelo Presidente da Igreja Evangélica Alemã, pastor Nikolaus Schneider, e pelo Presidente da Igreja Evangélica da Turíngia, Katrin Göring-Eckardt, juntamente com 15 representantes do Conselho da EKD. Após a saudação dos representantes evangélicos, Bento XVI pronuncia um discurso aos presentes.

Às 12h20 
(hora local - 7h20 no horário de Brasília), no ex-Convento dos Agostinianos, o Santo Padre participa da Celebração Ecumênica com a Igreja Evangélica na Alemanha. A celebração inicia com um canto, a oração inicial e a recitação de um Salmo lido pelo Bispo evangélico, professor Friedrich Weber, na tradução alemã de Martinho Lutero. Após a saudação da presidente do Sínodo da EKD, Katrin Göring-Eckhardt, o Papa recita a Oração pela Unidade dos Cristãos e o presidente do Pontifício Conselho para a Unidade dos Cristãos, Cardeal Kurt Koch, lê a oração sacerdotal de Jesus: "Que todos sejam um" (Jo 17, 1.20-23). O Papa pronuncia um discurso aos presentes.

Após a oração dos fiéis e a oração do Pai Nosso, o presidente do Conselho da EKD invoca a bênção aronítica e, logo depois, o Papa concede a bênção na forma trinitária. Concluída a Celebração Ecumênica, Bento XVI encaminha-se para o Seminário de Erfurt, onde, às 13h20 (hora local - 8h20 no horário de Brasília), almoça com os membros do Séquito papal.

Separar do pecado o pecador



Na Carta Encíclica “Spe Salvi”, o Papa Bento XVI diz que o juízo de Deus é para nós fonte de esperança. Como coisas tão trágicas – como o inferno e o juízo de Deus – podem trazer esperança? Existem pregadores que não querem falar do inferno e dizem que Deus é amor, misericórdia, por isso como poderia existir o inferno. Isso é artimanha do diabo: transformar a confiança em Deus em presunção, ou seja, a pessoa não leva a sério suas responsabilidades porque tem a presunção de que será perdoada!

Nunca pregamos tanto a misericórdia de Deus e estivemos tão atolados em pecados como agora, tudo isso por causa da presunção. E assim muitos pensam: “Se o inferno não existe, o que tem se eu roubar esse dinheiro?” Se não acreditamos mais na existência do inferno nos transformamos em pessoas para além do bem e do mal. O pecado é aquilo que me destrói, me faz uma pessoa pior, e eu não posso agora usar a misericórdia de Deus para justificar minha destruição.

A mãe ama seu filho, mas odeia o pecado que o destrói. Nós que somos seguidores do Deus, que é Amor, temos de alimentar em nosso coração um amor infinito pelos pecadores e ódio supremo pelo pecado. Temos de ser capazes de dividir essas duas realidades.

A grande diferença entre o cristão e o não cristão, no campo moral, é que o cristão peca e odeia o seu pecado, e o não cristão peca e faz do pecado um projeto de vida, um jeito de viver.

Nós precisamos usar essa espada que divide pecado e pecador. Nós amamos nossos irmãos pecadores, mas odiamos o [pecados] que eles fazem. O sacerdote atende os fiéis em confissão, sentado, porque ali ele age como um juiz, para absolver o pecador.

Santo Isaac de Nínive dizia o seguinte: “O homem que chora os próprios pecados é maior que este que ressuscita os mortos”. Por quê? Quando você chora os próprios pecados o Reino de Deus está acontecendo em você. Existem pessoas com o coração fechado, fechadas para Deus e para a bondade. Pessoas assim, soberbas, duras, não se dobram ao Senhor. E também há pessoas como nós, que temos esse coração medíocre, somos honestos, mas de vez em quando mentimos; nós rezamos, mas de vez em quando perseguimos quem reza; perdoamos, mas também guardamos mágoa. Imagine se vamos entrar no céu com um coração assim? Não pode ser!

De nada nos adianta dizermos que amamos a Deus Pai se não odiarmos os nossos pecados para sermos d'Ele. Se você se arrepende dos pecados, o Todo-poderoso precipita o pecado no inferno e salva o pecador. Nós precisamos chegar no céu com o coração transformado, e isso é misericórdia de Deus para nós.

O inferno existe não porque Deus não é misericórdia, mas porque somos livres para voltarmos nossas costas para o Senhor. Então leve a sério a sua vida, tenha medo de perder Deus! Ao mesmo tempo, devemos ter infinita confiança n'Ele, confiança de que Ele não morreu inutilmente e de que Ele fará de tudo para nos salvar.

Por isso, ninguém está autorizado a parar de pregar sobre a existência do inferno. O julgamento de Deus Pai nos fins dos tempos é para nós fonte de grande esperança. Nosso Senhor quer nos salvar. Se você vê que na sua família há pessoas fazendo do pecado um projeto de vida, ajude-as a sair desse mal.

(Texto adaptado da pregação de setembro de 2010).

Padre Paulo Ricardo

Será que tenho valor?

Aprendi com meu pai que o valor de alguém é medido pela forma como trata as pessoas mais simples. Grandes pessoas são medidas pela maneira como tratam os pequenos.

Talvez tenhamos nos acostumado a ter uma outra medida. Ainda bem que existe o dia de hoje para mudarmos. Mude! Muda quem tem coragem!

Com carinho e orações!

Seu irmão,
Ricardo Sá

22 de setembro de 2011

SANTO DO DIA - São Maurício e companheiros

Todas as regiões do mundo romano contam com numerosas vítimas da perseguição de Diocleciano. Um dos fatos mais marcantes desta perseguição foi o massacre que tinha o nome de Legião de Tebaica. São Maurício e companheiros faziam parte da tropa dos valentes guerreiros e mártires do Senhor, que estiveram envolvidos nesse massacre,
O imperador Diocleciano, precisando combater as tropas que ameaçavam o Império no Oriente, foi ao amigo Maximiano para que o mesmo organizasse um forte exército. Tendo feito progresso, o imperador mandou que o exército parasse para descansar e oferecer sacrifícios aos deuses, em sinal de agradecimento.

Imediatamente os soldados cristãos se opuseram a tal ordem: "Somos teus soldados e não menos servidores de Deus. Sabemos perfeitamente a nossa obrigação como militares, mas não nos é lícito atraiçoar o nosso Deus e Senhor. Estamos prontos a obedecer a tudo que não contrarie a lei de Jesus Cristo."

Começaram a matar parte deste grupo, e o oficial Maurício com seus companheiros foram os que mais se destacaram, pois acolheram, por amor e fé em Jesus Cristo, a palma do martírio, dando assim, o mais perfeito testemunho.
Providencialmente, ou seja, como sinal da grande fidelidade destes cristãos, o local � beira do Rio Ródano, ficou conhecida como Martigny, nome que deriva de mártir, em memória aos mártires soldados da Legião Tebaica, que tombaram pela fidelidade ao Cristo Jesus, o Rei dos Reis, o Senhor de todos os dominadores do mundo. A festa comemorativa destes mártires foi fixada para este dia 22 de setembro.


São Maurício e companheiros, rogai por nós!