17 de dezembro de 2012

Falta AMOR para poder mudar


Nos anos 90 aos 15 anos de idade iniciei minha caminha na igreja católica naquela oportunidade fui apresentado há Renovação Carismática Católica naquela época conheci a renovação através de um grupo de jovens que era realizado na Paróquia São Paulo Apostolo cujo era denominado de RCJ (Renovação Carismática Jovem). Vou confessar que ali conheci o Ágape o verdadeiro amor do irmão pelo próximo e através desse amor conheci plenamente o amor incondicional de Jesus por mim, sabe por que digo isso? Por que aquele grupo não te julgava pelos seus atos ou por quem você era, os membros daquele grupo apenas o recebiam de braços abertos e faziam o que Jesus lhe havia ensinado amavam o próximo amavam o irmão respeitando assim o seu processo e o seu tempo digo essas palavras por que naquela época conheci esse amor, amor o qual trago dentro do meu peito até hoje. Vocês pensam que nesse grupo havia julgamento ou concorrência estão enganados, Ali fui recebido em sua família e me fizeram sentir que ali era meu lugar, que ali havia encontrado meu lar, minha família de verdade. Até hoje me lembro dos bons momentos vividos no grupo, nos encontros, nos retiros, junto ao pessoal da Secretaria Marcos a secretaria dos jovens daquela época uma secretaria a qual possuía o mesmo espírito de amor Ágape. Foram bons e inesquecíveis momentos vividos. Momentos de AMOR que hoje não consigo encontrar dentro da minha igreja, hoje me deparo com uma igreja que julga e te condena, uma igreja de estrelato, uma igreja de glamour, onde há concorrência pessoal para saber quem canta, ou quem prega melhor e por causa da falta de AMOR que e os ensinamentos são deturpados analise o texto profundamente AME a palavra, meu querido não seja cego e fanático vamos expressar o mais poderoso ensinamento amei ao próximo como a ti mesmo ou amai ao próximo como vos amei, independente de raça, credo religioso ou estado social. Não sejamos cego e fanático não sejamos cavalo de carroça o qual só olha para aquilo que nos convém, existe um mundo maior aqui fora, maior que o mundinho de nossas Paróquias, um mundo qual precisa de muito amor e pessoas dispostas a doar esse amor. Nossa igreja perdeu o foco que é o AMAR, o ÁGAPE. E o que é esse amor Ágape o qual sinto falta por que nasci pelo Espírito nesse amor e nesse amor fui criado. O agápē de Ágape (ἀγάπη) significa o “amor” no grego moderno atual. O s'agapo do termo significa “eu te amo” em grego. A palavra ”agapo” vem do vocábulo “amor”. No grego antigo se refere frequentemente a uma afeição mais ampla do que à atração sugerida pelo “Eros”; o agape é usado em textos antigos para designar sentimentos como uma refeição boa, a afeição de uma criança, e os sentimentos não carnais entre os cônjuges. Pode ser descrito como o sentimento de estar satisfeito ou de se ter em consideração elevada. O verbo aparece no Novo Testamento que descreve, entre outras coisas, o relacionamento entre Jesus e os seu discípulo amado. Na literatura bíblica, seus significados são ilustrados como auto sacrifício, dando o amor a todos -- amigo e inimigo. Em Mateus 22:39 é usado, “ame seu vizinho como a si mesmo,” e em João 15:12, “O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.” e em João 4:8, “Deus é amor.” Entretanto, a palavra “ágape” não é usada sempre no novo Testamento no sentido positivo. Na Segunda Epístola a Timóteo 4:10 a palavra é usada no sentido negativo. O Apóstolo Paulo escreve, “Demas me abandonou, por amor (agapo) das coisas do século presente….” A palavra “ágape” não é usada assim sempre de um amor divino ou amor de deus. Os comentadores Cristãos expandiram a definição grega original para abranger um compromisso total ou o amor de auto sacrifício em favor da pessoa amada. {Por causa do seu uso frequente no Novo Testamento, os escritores Cristãos desenvolveram uma quantidade significativa de teologia baseada unicamente na interpretação desta palavra.} do grego moderno; é a afeição natural, como aquela que os pais sentem pela prole. Usado raramente em trabalhos antigos, e então quase exclusivamente para descrever os relacionamentos dentro da família. A palavra também foi usada de maneiras diferentes por uma variedade de fontes contemporâneas e antigas, incluindo os autores da Bíblia. Muitos pensaram que esta palavra representava o amor divino, incondicional, com auto-sacrifício ativo, pela vontade e pelo pensamento. Os filósofos gregos nos tempos de Platão e outros autores antigos usaram o termo para denotar o amor a um esposo ou a uma família, ou a afeição para uma atividade particular, em contraste com philia, uma afeição que poderia ser encontrada entre irmãos ou a afeição assexuada, e eros, uma afeição de natureza sexual. O ágape, como um termo para o amor ou a afeição, é usado raramente em manuscritos antigos. Ele é um dos títulos da deusa Ísis, agape theon, ou “amada dos deuses”, denotando seu papel como uma deusa da fertilidade e elevando-a como parceira de múltiplos deuses. Ágape aparece na Odisséia duas vezes, onde a palavra descreve algo que dá satisfação. É este uso o mais comum em textos mais antigos, onde o ágape descreve um sentimento sobre uma determinada refeição, um sentimento para com as crianças ou esposo, e na epígrafe dos heróis que são descritos como sendo enoroen do agapeon, amantes ou aqueles que se contentam com os atos de heroísmo. No império Romano, ágape era usado frequentemente como abertura de cartas de uma correspondência amigável, análogo ao uso moderno do termo "prezado". Ágape e o verbo agapáo são usados extensivamente na Septuaginta com transliteração do termo em hebraico como afeição para o esposo e as crianças, o amor entre irmãos, e o amor de Deus pela humanidade. É incerto porque foi escolhido o termo ágape, mas a similaridade de sons consonantes (aḥaba) pode ter sido decisivo. Não é impossível que o conceito grego tenha se originado mesmo como a transliteração de alguma língua semita. Este uso fornece o contexto para a escolha desta palavra em preferência a outras mais comuns, como o amor, em escritas Cristãs.O ágape recebeu um uso maior pelos escritores Cristãos mais antigos como a palavra que denotou especificamente o amor Cristão ou a caridade (I Coríntios 13:8), ou mesmo Deus ele mesmo (I João, 4:8, agape doein de Theos do, Deus é amor). O Novo Testamento fornece um número de definições e de exemplos de ágape que geralmente expandem os usados nos textos antigos, denotando o amor entre irmãos, o amor de um esposo com as crianças, e o amor de Deus para todos os povos. O uso Cristão de ágape vem diretamente dos Evangelhos Canônicos. Quando perguntado qual era o maior mandamento, Jesus disse: "Amai (ágape) ao senhor vosso Deus com todo vosso coração e com toda vossa alma e com toda vossa mente”. Este é o primeiro e maior de todos os mandamentos. E o segundo é: "Amai (ágape) vosso próximo como a vós mesmos. Toda a lei e os Profetas residem nestes dois mandamentos". (Mateus 22: 37-41). No Sermão da Montanha Jesus diz: "Ouvistes dizer: 'amarás (ágape) teu irmão e odiarás teu inimigo', mas eu vos digo: amai (ágape) vossos inimigos, fazei o bem aos que vos odeiam, e orai por aqueles que vos perseguem e maltratam, pois deste modo sereis filhos de vosso Pai nos céus, aquele que faz com que o sol se levante sobre o mau e sobre o bom, e faz chover sobre o justo e sobre o injusto. Se amais apenas aqueles que vos amam, que recompensa tereis?" Os escritores Cristãos descreveram geralmente o ágape, como exposto por Jesus, como uma expressão do amor que é incondicional e voluntário, isto é, não discrimina, não tem nenhuma pré-condição, e é algo que se decide fazer voluntariamente. O Apóstolo Paulo descreve o amor como segue: "O amor (ágape) é paciente, o amor é amável. Sem inveja, ele não tem ostentação, ele não é orgulhoso. Não é rude, ele não é interessado, ele não se irrita facilmente, ele não mantém nenhum registro dos erros. O amor não se deleita com o mal mas rejubila com a verdade. Protege sempre, confia sempre, sempre tem esperança, sempre persevera. O amor nunca falha.” (I Coríntios, 13, 4:8). O ágape foi explanado por muitos escritores Cristãos em um contexto especificamente Cristão. Thomas Jay Oord definiu o ágape como “uma resposta intencional para promover o bem-estar em resposta a quem gerou um mal-estar.” "Na Franco-Maçonaria, Ágape representa a União dos Irmãos após ou antes das reuniões, o que confirma a ideia do amor fraternal existente entre eles." Tenho muito amor dentro de mim cada falta de amor ao próximo ou cada ato de julgamento ou de falta de amor para mim e como se arrancasse um pedaço do meu coração. Tenho fé que dias melhores viram que o amor renascerá como fogo em nossa igreja e esses tempos de AMOR renasceram e grupos como esses viram para meus filhos para que eles conhecem o mesmo amor infinito, lindo e maravilho o qual o eu tive a oportunidade de conhecer através do RCJ. Eu creio na Misericórdia Divina. Encerro essa breve carta com a seguinte frase “Misericórdia onde estás, falta AMOR para poder mudar”. Pois creio lá no fundo do meu coração de que o mundo precisa de AMOR que o Homem em geral precisa ser amado incondicionalmente e que é no amor que se renasce, é no amor que está à salvação

 Por: Alessandro Mendonça de Oliveira

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